Ohtawara city institute
Filipe Rodrigues, Estúdio
Filipe Rodrigues, Desenhos Antropo[lógicos], tinta Japonesa
Filipe Rodrigues, Amor real, acrílico sobre tela, 96.5x130cm. 2019
Filipe Rodrigues, Gaia, acrílico sobre tela, 96.5x130cm. 2019
Filipe Rodrigues, vista parcial da exposição em Toko-Toko, Ohtawara. 2019
Ohtawara 2019 [excertos de uma] transnarrativa no Japão - Filipe Rodrigues
4º Dia em Ohtawara: São 11:52, cheguei ao estúdio e alojamento. O edifício parece uma nave espacial pousada numa imensa zona verde composta por arrozais, estufas e bosques. Há diferenças muito claras entre Tóquio e Ohtawara. A humidade tropical ultrapassa os 70%. (…) O fluxo de acontecimentos é tão grande, mas ainda não senti grandes perturbações no ritmo biológico por causa do jet lag. Segui os conselhos do Pedro, meu irmão, com sorte irei ver-te na China se conseguir o visto no final de Agosto. (…) Impressionado com o silêncio e os ambientes calmos. Os Japoneses são gentis e educados, não falam alto, são pausados nas conversas (…) Creio que têm uma sabedoria na arte de falar, Kodai Hihara é um exemplo disso.
18º Dia em Ohtawara: Faltam alguns dias para a inauguração. O sol continua a nascer cerca das 4:30 da madrugada. Encontrei um horário mais adequado para pintar, às 5 da manhã estou no estúdio, os raios solares já são intensos (…) Nos primeiros dias fotografei e desenhei elementos provenientes dos locais que frequentei. São a recolha de fluxos Antropológicos provenientes da dimensão social, cultural e misticismo oriental. (…) As visitas de artistas são frequentes, Choichi NishikaWa, Seigo Aoki e Filipa Roque, vieram de Tóquio. Falamos naturalmente da vida, diferenças culturais, de processos artísticos, do estado atual da arte que não difere muito dos nossos contextos, é a globalização “totalizante”. Os temas, as instituições os conteúdos artísticos são tendencialmente glossários da arte expandida…